quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Feliz Natal

Já montou sua árvore???





Trouxe uma pra você!!!






AMIGOS






União
Alegrias
Esperanças
Amor. Sucesso
RealizaçõesLuz
RespeitoHarmonia
Saúde Solidariedade
Felicidade Humildade
ConfraternizaçãoPureza
Amizade Sabedoria.Perdão
IgualdadeLiberdade. Boa - Sorte
SinceridadePaz, PazFraternidade
EquilíbrioDignidadeBenevolência
FéBondade.Paciência.Gratidão
Força
JESUSJESUSJESUS

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Sala de recursos

. O que é sala de recurso?

É um ambiente de natureza pedagógica, orientado por professor especializado, que suplementa (no caso dos superdotados) e complementa (para os demais alunos) o atendimento educacional realizado em classes comuns da rede regular de ensino. Esse serviço realiza-se em escolas, em local dotado de equipamentos e recursos pedagógicos adequados às necessidades educacionais especiais dos alunos, podendo estender-se a alunos de escolas próximas, nas quais ainda não exista esse atendimento. Pode ser realizado individualmente ou em pequenos grupos, para alunos que apresentem necessidades educacionais especiais, em horário diferente daquele em que freqüentam a classe comum.
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. Existem escolas especiais para pessoas com Altas Habilidades/Superdotados na Bahia?

Na Bahia não existe escola especial para pessoas com altas habilidades/superdotadas. O sistema regular de ensino em classe comum deverá assegurar a matrícula de todo e qualquer aluno, conforme a legislação, organizando-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais. O aluno com Altas Habilidades/Superdotado deverá receber atendimento suplementar em Salas de Recursos ou em outros espaços definidos pelo sistema em horário contrário ao das aulas regulares.
:: topo ::
. Para onde eu devo encaminhar o projeto específico de Educação Especial bem como sua documentação de habilitação?

O projeto específico e a documentação de habilitação de estados, municípios e Organizações Não-Governamentais filantrópicas sem fins lucrativos deverão ser entregues na Coordenação de Orientação e Análise de Projetos Educacionais COAPE/FNDE, no seguinte endereço: Setor Bancário Sul – Quadra 02, Bloco F- Edifício Áurea- Térreo- sala 07- CEP: 70.070.929- Brasília-DF; podendo , ainda ser postados nas agências da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos- ECT, por meio de Aviso de Recebimento- AR; ou encaminhados via outra empresa de transporte de encomendas com o comprovante de entrega.

A SACI Acessibilidade Deficiência Educação Trabalho

Índice


Resolução 95 de 21/11/2000
Dispõe sobre o atendimento de alunos com necessidades educacionais especiais nas escolas da rede estadual de ensino e dá providências correlatas.
A Secretária da Educação, com fundamento no disposto nas Constituições Federal e Estadual, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no Estatuto da Criança e do Adolescente e na Indicação nº 12/1999 e Deliberação nº 5/2000 do Conselho Estadual de Educação, e considerando que:
a educação especial para atendimento escolar de educandos portadores de necessidades especiais deve ser realizada, preferencialmente, na rede regular de ensino, em classes comuns com apoio de serviços especializados organizados na própria escola ou em centros de apoio regionais;
a integração, permanência, progressão e sucesso escolar de alunos portadores de necessidades especiais em classes comuns do ensino regular representam a alternativa mais eficaz no processo de atendimento desse alunado;
em função das condições específicas dos alunos, sempre que não for possível sua integração em classes comuns da rede escolar, a classe especial deve ser mantida na rede regular ou, ainda, quando necessário, deverá ser oferecido atendimento por meio de parcerias com instituições privadas especializadas sem fins lucrativos;
a rede estadual já possui formas diversificadas para atendimento dos alunos portadores de necessidades especiais e que os paradigmas atuais da inclusão escolar vêm exigindo a reorganização da educação especial visando a ampliação dos serviços de apoio especializado e a renovação dos projetos pedagógicos e metodologia de trabalho das classes especiais, resolve:
Artigo 1º- São considerados alunos com necessidades educacionais especiais aqueles que apresentam significativas diferenças físicas, sensoriais ou intelectuais decorrentes de fatores inatos ou adquiridos, de caráter permanente ou temporário, que resultem em dificuldades ou impedimentos no desenvolvimento do seu processo ensino-aprendizagem.
Artigo 2º- Os alunos portadores de necessidades especiais, ingressantes na 1ª série do ensino fundamental ou que venham transferidos para qualquer série ou etapa do ensino fundamental e médio, serão matriculados, preferencialmente, em classes comuns do ensino regular, excetuando-se os casos, cuja situação específica, não permita sua integração direta em classes comuns.
§ 1º- O encaminhamento dos alunos portadores de necessidades especiais para serviços de apoio pedagógico especializado em salas de recursos ou em classes especiais far-se-á somente após avaliação pedagógica realizada em conformidade com o disposto na presente resolução.
§ 2º- Aplica-se aos alunos da modalidade de educação especial, as mesmas regras previstas no regimento da escola para fins de classificação em qualquer série ou etapa, independente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola.
Artigo 3º- O atendimento escolar a ser oferecido ao aluno com necessidades educacionais especiais, deverá ser orientado por avaliação pedagógica realizada pela equipe da escola podendo, ainda, contar com o apoio de profissionais da área da saúde quanto aos aspectos físicos, motores, visuais, auditivos e psico-sociais.
Artigo 4º- Caberá aos Conselhos de Classe/Ciclo/Série, ao final de cada ano letivo, aprovar relatório circunstanciado de avaliação, elaborado por professor da área, contendo parecer conclusivo, acompanhado de fichas de observação, periódica e contínua, sobre a situação escolar dos alunos atendidos pelas diferentes modalidades de educação especial.
Parágrafo único- Em conformidade com o parecer emitido pelo Conselho de Classe/Ciclo/Série, o aluno poderá ser encaminhado para classe comum, com atendimento de apoio em sala de recursos ou permanecer na classe especial.
Artigo 5º- Os alunos que apresentarem deficiências com severo grau de comprometimento, cujas necessidades de recursos e apoios extrapolem, comprovadamente, as disponibilidades da escola, deverão ser encaminhados às respectivas instituições especializadas conveniadas com a SE.
Artigo 6º- Para os alunos portadores de necessidades especiais, que não puderem atingir os parâmetros exigidos para a conclusão do ensino fundamental, as escolas poderão, com fundamento no inciso II do artigo 59 da Lei 9394/96, expedir declarações com terminalidade específica de determinada série.
§ 1º- A terminalidade prevista no caput deste artigo somente poderá ocorrer em casos plenamente justificados mediante relatório de avaliação pedagógica, balizada por profissionais da área da saúde, com parecer aprovado pelo Conselho de Escola e visadopelo Supervisor de Ensino.
§ 2º- A escola deverá se articular com os órgãos oficiais ou com as instituições que mantenham parcerias com o Poder Público, a fim de fornecer orientação às famílias no encaminhamento dos alunos a programas especiais, voltados para o trabalho, para sua efetiva integração na sociedade.
Artigo 6º- Consideradas as especificidades regionais e locais, com o objetivo de viabilizar gradativamente o disposto na presente resolução, serão organizados Serviços de Apoio Pedagógico Especializado (SAPEs), no âmbito da Unidade Escolar, por solicitação desta, anuência da Diretoria de Ensino e da respectiva Coordenadoria de Ensino.
Artigo 7º- A implementação de Serviços de Apoio Pedagógico Especializado (SAPEs) tem por objetivo melhorar a qualidade na oferta da educação especial da rede estadual, mediante uma reorganização que favoreça a adoção de novas metodologias nas classes especiais bem como a inclusão gradativa do alunado em classes comuns do ensino regular.
Parágrafo único- Os Serviços de Apoio Pedagógico Especializado (SAPEs) serão implementados através de:
I - turmas com caráter suplementar, para atividades especializadas, desenvolvidas em sala de recursos específicos, com atendimento por professor especializado, em horários programados de acordo com as necessidades dos alunos, e, em período diverso daquele em que freqüentarem as classes comuns da própria escola ou de unidade diversa;
II- turmas em classes especiais para alunos que, em virtude de condições específicas, não puderem ser integrados às classes comuns do ensino regular,
Artigo 8º - Na organização dos Serviços de Apoio Pedagógico Especializado (SAPEs) nas Unidades Escolares, observar-se-á que:
I- o funcionamento diário da sala de recursos será de, no mínimo, um turno de 5 horas diárias consecutivas, para atendimentos individuais ou de pequenos grupos com turmas entre 10 e 15 alunos, de modo a atender alunos de 2 ou mais turnos;
II- o apoio suplementar oferecido aos alunos em sala de recursos terá como parâmetro o desenvolvimento de atividades que não deverão ultrapassar a 2 horas diárias e a 10 horas semanais para cada aluno;
II- o funcionamento de classe especial será de 5 horas diárias para atendimento de, no mínimo, 10 e, no máximo, 15 alunos de uma mesma área de deficiência.
Artigo 9º - A organização dos SAPEs na unidade escolar, sob a forma de sala de recursos ou de classe especial, somente poderá ocorrer quando houver:
I- comprovação de demanda avaliada pedagogicamente;
II- professor habilitado na área;
III- espaço físico adequado, não segregado;
IV- recursos e materiais didáticos específicos.
Parágrafo único - As turmas a serem atendidas pelas salas de recursos poderão ser instaladas para atendimento de alunos de qualquer série ou etapa do ensino fundamental ou médio e as classes especiais somente poderão ser criadas para atendimento de alunos cujo grau de desenvolvimento seja equivalente ao previsto para o Ciclo I.
Artigo 10- Os docentes habilitados para atuarem nos SAPEs serão classificados na seguinte conformidade:
Faixa I - portador de Licenciatura Plena em Pedagogia com habilitação na respectiva área da Educação Especial,
Faixa II - portador de Licenciatura Plena em Pedagogia com cursos de especialização, com, no mínimo, 120 horas na área de Educação Especial;
Faixa III - portador de outras licenciaturas com pós graduação - strictu sensu - na área de Educação Especial;
Faixa IV - portador de diploma de Ensino Médio, com habilitação para o magistério e curso de especialização na área de Educação Especial.
Artigo 11- Caberá ao professor de Educação Especial, além das funções docentes:
I- participar da elaboração da proposta pedagógica da escola;
II- elaborar plano de trabalho que contemple as especificidades da demanda existente na unidade e/ou na região, atendidas as novas diretrizes de Educação Especial a serem objeto de oportuna divulgação;
III- integrar os conselhos de classes/ciclos/séries e participar das HTPCs e/ou outras atividades coletivas programadas pela escola;
IV- orientar a equipe escolar quanto aos procedimentos e estratégias de inclusão dos alunos nas classes comuns;
V - oferecer apoio técnico pedagógico aos professores das classes comuns;
VI - fornecer orientações e prestar atendimento aos responsáveis pelos alunos bem como à comunidade.
Artigo 12- As unidades escolares que não comportarem a existência dos SAPEs, poderão contar com o atendimento itinerante a ser realizado por professores especializados responsáveis pelas salas de recursos alocados em SAPEs da região.
Artigo 13- Caberá às Diretorias de Ensino:
I- proceder ao levantamento da demanda por das classes especiais e salas de recursos, objetivando a otimização e racionalização do atendimento mediante o encaminhamento de alunos para outra escola ou remanejamento de recursos e equipamentos para salas de unidades escolares sob sua jurisdição;
II- propor a criação de serviços de apoio pedagógico especializado à respectiva Coordenadoria de Ensino;
III- orientar e manter as escolas informadas sobre os serviços ou instituições especializadas existentes na região, mantendo contatos com as mesmas, de forma a agilizar o atendimento de alunos.
Artigo 14- As situações não previstas na presente resolução serão analisadas e resolvidas por Grupo Especial de Trabalho, a ser instituído junto ao Gabinete desta Pasta, e encaminhadas aos órgãos centrais para as providências que se fizerem necessárias.
Artigo 16 - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário, em especial, a Resolução SE 247/86.
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Aula inclusiva para crianças com deficiência visual

Autor e Co-autor(es)
Autor Edelvira de Castro Quintanilha Mastroianni
SAO PAULO - SP
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
Co-autor(es)
Edelvira de Castro Quintanilha Mastroianni, Soellyn Elene Bataliotti
Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Educação Física Atividades rítmicas e expressivas
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
O folclore brasileiro, participando de atividades com movimentos ritmados, diferentes sonorizações, conhecendo as possibilidades expressivas do próprio corpo e habilidade cognitiva.
Duração das atividades
Aproximadamente 50 minutos; uma (1) aula.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Trabalhar com a criança o que é folclore, como está inserido em nossa história, mediante conversas e exposição auditiva e visual a fim de atingir todos os alunos da classe (videntes e cegos).
Importante professor: procure textos curtos, de fácil compreensão, ou seja, que ofereçam a todos os alunos um entendimento rápido sobre o assunto e introduza questões a fim de privilegiar a interação entre todos. Questionamentos e pronuncias de palavras chaves motivam esta interação.
Ex: quando o papai fala para o filho:
- menino (a) você ”Pintou o sete!” vocês sabem o que o papai quis dizer? (resposta: você bagunçou...)
- que “Criança tranqüila!”- (quis dizer que menino (a) não é travesso (a))
Essas são frases populares, que todo mundo usa.
Questões: O papai já falou isso para você? Conte o que aconteceu! Você se lembra?
Trabalhar com a criança conceito de folclore brasileiro, mediante questões:
- quem sabe o que é folclore?
- quem se lembra de algum personagem folclórico? Entre outras questões que podem ser feitas.
Estratégias e recursos da aula
As estratégias utilizadas serão:
- Aula interativa;
- Recursos auditivos auxiliar educativos;
- Ambiente amplo;
Através de áudio explicativo, as crianças conhecerão a origem a e cultura da música brasileira,
disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=18047
acesso em 25/06/09.
Orientação ao professor:
- as crianças cegas apresentam comportamentos que incluem: o balanço para frente e para trás, esfregar os olhos, apertar os olhos com os dedos, chupar o dedo, pender a cabeça para frente, bater com a cabeça, ou outras ações repetitivas como movimentos dos dedos em frente da face (similar em crianças com distúrbios comportamentais como o autismo), tirando assim facilmente sua atenção diante de alguma tarefa, como a que apresenta acima (áudio folclore). Sendo assim, passo a você professor algumas sugestões para trabalhar com o aluno para que torne a assimilação do conteúdo mais efetiva.
Sugestões:
- a cada fala do locutor do áudio sobre uma dança, destaque um elemento desta e trabalhe com ele. Ex :Dança do coco: elemento destacado Coco: providencie ou solicite as crianças com uma aula de antecedência que tragam a casca da fruto (coco). Pause o áudio logo após a explicação desta dança, os alunos divididos em grupos, sentados no chão em circulo, distribua o coco (que deve estar cortado ao meio), para que as crianças possam tomar conhecimento de sua estrutura, tateando, batendo os pedaços um contra o outro, batendo no chão entre outros movimentos simples.
- torna-se imprescindível professor que observe o comportamento dos alunos perante o manuseio do elemento apresentado e faça elogios a eles como: fingir estar surpreso com movimento (videntes); dizer “caprichou hein!” Referindo ao som emitido (cegos), enfim, incentivando a todos nos momentos que achar que deve.
Após uma breve explicação do (a) professor (a) sobre a importância das cantigas do folclore, poderá apresentar as crianças, atividades de roda (cirandas) com músicas do repertório do folclore brasileiro.
Figura 1: Disponível em: http://www.cidadaopg.sp.gov.br/data_comemorativa_/imagens/Agosto/folclore.jpg
acesso dia 29/06/09
Atividade 1
Musica: Escravos de Jô
Escravos de Jó
Jogavam caxangá
Tira, põe
deixa o Zé Pereira ficar
Guerreiros com guerreiros
fazem zigue-zigue-zá
Guerreiros com guerreiros
fazem zigue-zigue-zá
Música disponível no site: http://temas-infantis.musicas.mus.br/letras/782539/
acesso dia 29/06/09
Dicas: - O professor (a) poderá soletrar a música aos alunos a fim de que consigam entender a letra e a musicalidade respectivamente. Tome iniciativa de convidar as crianças que já conheçam para cantarem juntas com você;
- Para uma breve demonstração de som o (a) professor (a) poderá utilizar coco, para dar a musicalidade, ritmo da música sendo acompanhado durante o tempo que as crianças cantam e poderá apresentar batidas mais fortes para emitir o som marcante a todo o momento que a criança deverá executar o movimento;
- O (a) professor (a) poderá também pedir para que os alunos se alternem para ritmar o som do coco com a música, a fim de oportun izar a expressividade;
- Promover desafios e autonomia possibilitando adequação e familiariz ação com os gestos e ambientes.
Figura 2: Disponível em: http://www.setrem.com.br/eco/ktmllite/images/uploads/2007/a02_sem/2008/crianda.jpg
acesso dia 20/09/09
Descrição da Atividade:
Formação: Cada aluno ocupará um bambolê ou pedaços de barbante se não houver bambolê suficiente, preferencialmente de mãos dadas, formando uma roda.
Importante: - a criança cega deve se familiarizar com o bambolê antes de posicioná-lo no chão.
- sem a visão, tanto o som quanto o tato podem apresentar limitações, sendo assim, a busca de objetos é uma tarefa crítica para a locomoção e para o desenvolvimento.
Figura 3: Disponivel em: http://www.comercialreis.com/wp-content/uploads/2009/03/bambole-montado.jpg
Acesso em:20/09/09
Figura 4: Disponível em: http://www.escolacdi.com.br/wp-content/uploads/2009/03/camera-235mat2-tarde.jpg
Acesso em:20/09/09
O grupo cantando a música executa a coreografia descrita abaixo (primeiro movimento descrito em cada verso execução sem deslocamento, segundo movimento descrito execução em movimento), simultaneamente.
"Escravos de Jó jogavam caxangá”:
1º movimento: dentro do circulo, em pé, bater os pés no chão acompanhando a música.
2º movimento: 4 passos simples,sentido anti-horário, os alunos de mãos dadas vão pulando os círculos (bambôles ou barbantes) que estão ao seu lado, ( professor deve orientar o lado.
"Tira":
1º movimento: passo a frente, saindo circulo, (bambôles ou barbantes).
2º movimento: pula-se para o lado de fora do círculo, pulando para frente.
“Põe":
1º movimento: passo para trás, voltando ao circulo, (bambôles ou barbantes).
2º movimento: pula-se para o lado de fora do círculo, pulando para frente.
"Deixa Ficar": permanece no círculo, agitando os braços erguidos acima da cabeça.
"Guerreiros com guerreiros":
1º e 2º movimento: 2 passos laterais dentro do circulo ( passo pé direito/fecha com esquerdo; passo pé esquerdo, fecha com direito)
"fazem Zigue, Zigue, Zá" :
1º e 2º movimento: três pulinhos dentro do círculo (frente/trás/frente).
Sugestão: Quando o grupo já estiver sincronizado ao ritmo, o professor pode propor que os alunos joguem aos pares. Neste caso, o número de círculos no chão deve ser igual à metade do número de participantes. Os alunos ocupam um círculo e ficam um ao lado do outro com uma das mãos dadas. Além disso, quando o grupo cantar "Tira..." o par pula para fora do círculo, um para cada lado (frente e atrás) sem soltar as mãos.
Pode-se posteriormente ser jogado aos trios e quartetos e quando o grupo já estiver bem adaptado ao jogo poderá ir aumentando a velocidade.
Dica:
Este jogo-dança é uma gostosa brincadeira que exige certa concentração do grupo para perceber qual é o ritmo a ser adotado. É prudente começar em ritmo lento e se o grupo for respondendo bem ao desafio, sugerir ritmo mais acelerado. Como é uma brincadeira que usa musica e ritmo poderá ser feito com criança cega, quando for feita atividade em dupla, a criança vidente a auxiliará na brincadeira.
O propósito é de fazer um jogo-dança, proporcionando um espaço de ritmo grupal.
Atividade 2
Sabemos que as crianças cegas apresentam dificuldades em se expressar (gestos, sorrisos) apresentando suas expressões em menor freqüência, sendo assim, a maioria das mães de bebês cegos se afasta gradualmente de seu bebê. Elas
proporcionam o cuidado físico necessário mas deixam de brincar com o bebê e desistem de estimular sorrisos ou outras interações sociais. Este fato vem apresentar atraso nos grandes marcos do desenvolvimento motor, afetivo e social da criança.
Torna-se assim, importante planejarmos e oferecermos situações de afetividade, socialização nas atividades, na perspectiva de acender a chama da autovalorização, proporcionando uma participação mais efetiva.
Cria ndo uma peteca- este tipo de atividade leva a criança a desafiar suas habilidades, obtendo result ado concreto -PETECA
Para que as crianças apren dam a fazer seu próprio brin quedo vamos ensiná-la a fazer uma peteca. A criança cega sempre deverá ser auxiliada pelo professor e fazer a atividade junto com um colega de sua turma, para que receba as explicações mais detalhadas d as fases da confecção do brinquedo.
Importante professor: mostrar à criança vidente que sua função na situação é detalhar à criança cega a tarefa a ser executada e não fazer por ela!
Ex: Tarefa: colocar areia no saquinho
- colocar o saquinho plástico na frente da criança estimulando-a a pegá-lo. Como? Manipulando o saquinho a fim de emitir o som fazendo assim com que a criança cega o alcance pelo som. Concorda professor?
Esta é somente uma das várias tarefas que serão apresentadas às crianças videntes e cegas.
Após a confecção do brinquedo, as crianças poderão brincar com ele.
Dicas: - Para a confecção do material a ser usado, em nosso caso a peteca, separe todo o material e procure usar aqueles que contêm diferenças ao ser tocado, e faça por etapas para que o seu aluno cego consiga acompanhar todo o procedimento da confecção, explique a ele, por exemplo, se for usar uma pena, que a pena tem um cabo ao meio, e que a pluma é suave e flexível. Faça sempre seu aluno conhecer o material manuseando-o, apalpando-o.
- Para que a criança cega possa brincar sem constrangimento com sua peteca, amarre um barbante de aproximadamente 1.50cm, no pé da peteca e a outra extremidade no pulso de seu aluno, este procedimento proporcionará que ele atire a peteca e puxe até ele novamente.
- Professor: lembrou de elogiar? “ Uau” esta peteca irá longe !!! (mude o grau de elogio de acordo com o nível de realização)
Recursos Complementares
Poderá ser aplicado com as crianças atividades complementares como charadas, trava línguas, e atividades de passatempo.
link: http://www.smartkids.com.br/passatempos/folclore/charadas.html
O Professor (a) poderá ler para que os alunos tentem decifrar as charadas, em grupo, trabalhando sempre a relação interpessoal dificultada muitas vezes na criança cega.
Poderá ser adotado mesmo procedimento com atividades com trava-linguas. O professor poderá disponibilizar para cada um e ler para as crianças cegas, para que consigam repetir e percebam suas próprias dificuldades.
Link: http://www.smartkids.com.br/passatempos/folclore/trava-linguas.html
acesso dia 29/06/09.
Sugestão: link: http://www.brasilescola.com/historiab/folclore-brasileiro.htm
acesso em 14/09/09.
Este link poderá ser utilizado como suporte ao professor para trabalhar com outros aspectos que compõem o assunto Folclore.
Avaliação
A avaliação deve ser no decorrer da aula, onde o professor deverá identificar o nível de conhecimento do aluno sobre o folclore e as suas capacidades de efetuar as atividades propostas, levando os mesmos a um desenvolvimento do autocontrole, respeito ao outro e vinculo afetivo.
Opinião de quem acessou
Cinco estrelas 1 classificações
• Excelente Cinco estrelas 1/1 - 100%
• Ótimo Quatro estrelas 0/1 - 0%
• Bom Três estrelas 0/1 - 0%
• Regular Duas estrelas 0/1 - 0%
• Ruim Uma estrela 0/1 - 0%

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Terminologia pessoas com deficiência

Por que a terminologia "pessoas com deficiência"?
qua, 22/07/2009 - 13:38 — admin
• Artigos
Maria Isabel da Silva*
Grande parte da sociedade, que não possui familiaridade ou não atua na área da deficiência, promovendo a cidadania e inclusão social, utiliza o termo "portadoras de deficiência" ou "portadoras de necessidades especiais" para designar alguém com deficiência.
Na maioria das vezes, desconhece-se que o uso de determinada terminologia pode reforçar a segregação e a exclusão. Cabe esclarecer que o termo "portadores" implica em algo que se "porta", que é possível se desvencilhar tão logo se queira ou chegue-se a um destino. Remete, ainda, a algo temporário, como portar um talão de cheques, portar um documento ou ser portador de uma doença.
A deficiência, na maioria das vezes, é algo permanente, não cabendo o termo "portadores". Além disso, quando se rotula alguém como "portador de deficiência", nota-se que a deficiência passa a ser "a marca" principal da pessoa, em detrimento de sua condição humana.
Até a década de 1980, a sociedade utilizava termos como "aleijado", "defeituoso", "incapacitado", "inválido"... Passou-se a utilizar o termo "deficientes", por influência do Ano Internacional e da Década das Pessoas Deficientes, estabelecido pela ONU, apenas a partir de 1981. Em meados dos anos 1980, entraram em uso as expressões "pessoa portadora de deficiência" e "portadores de deficiência". Por volta da metade da década de 1990, a terminologia utilizada passou a ser "pessoas com deficiência", que permanece até hoje.
A diferença entre esta e as anteriores é simples: ressalta-se a pessoa à frente de sua deficiência. Ressalta-se e valoriza-se a pessoa, acima de tudo, independentemente de suas condições físicas, sensoriais ou intelectuais. Também em um determinado período acreditava-se como correto o termo "especiais" e sua derivação "pessoas com necessidades especiais". "Necessidades especiais" quem não as tem, tendo ou não deficiência? Essa terminologia veio na esteira das necessidades educacionais especiais de algumas crianças com deficiência, passando a ser utilizada em todas as circunstâncias, fora do ambiente escolar.
Não se rotula a pessoa pela sua característica física, visual, auditiva ou intelectual, mas reforça-se o indivíduo acima de suas restrições. A construção de uma verdadeira sociedade inclusiva passa também pelo cuidado com a linguagem. Na linguagem se expressa, voluntária ou involuntariamente, o respeito ou a discriminação em relação às pessoas com deficiência. Por isso, vamos sempre nos lembrar que a pessoa com deficiência antes de ter deficiência é, acima de tudo e simplesmente: pessoa.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

filmes maravilhosos

# O oitavo dia - sindrome de down
# Sempre amigos - distrofia muscular e super dotado
# Feliz ano velho -preconceito contra pessoas deficientes
# Além da luz - deficiência visual
# Até que a morte nos separe
# Meu filho, meu mundo - autismo e muito amor
# Uma vida para viver
# À primeira vista - cego apos acidente na infancia
# Além dos meus olhos - cegos e casados
# Amargo regresso - paraplegia
# Castelo de gelo - patinadora, campea mundial, acidente e fica cega
# Eterno amor - deficiência fisica
# Oleo de Lorenzo - definhamento muscular
# Dançando no escuro - perda de visão
# Filhos do silencio - surdez
# Uma viagem inesquecivel - autismo

Atividades trabalhadas

As atividades que realmente representaram um desafio foi a do modulo dois, pois ter que trabalhar com sopa de letras e com o dosvok foi maravilhoso, além de mostrar que realmente era desconhecido era tambem uma superação

Noticias da minha escola e cidade

A Escola Normal é uma escola de formação de professores e,no 4º ano o aluno para concluir faz o TCC. Meu aluno deficiente visual está concluindo e ele fez o seu trabalho todo em braille e eu transcrevi para tinta e, o titulo do trabalho de é INCLUSÃO: PLANTE ESSA SEMENTE NO SEU CORAÇÃO. Daí, o trabalho dele foi apreciados por todos e  hoje, virou programa de rádio (AM/FM - Morada do sol) e acontece uma hora todos os sábados e, está sendo um sucesso, ele sai na cidade e convida pessoas de todos os segmentos para falar da inclusão na sua otica. Estamos descobrindo verdaddeiros adeptos a inclusão.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

links para visitas

http://200.156.28.7/Nucleus/media/common/Nossos_Meios_RBC_RevDez1996_Artigo3.doc.         [ Links ]

http://200.156.28.7/Nucleus/media/common/Nossos_Meios_RBC_RevMai1996_Artigo5.doc.         [ Links ]

 http://www.assistiva.com.br.         [ Links ]
 
http://www.fafibe.br/revistaonline/arquivos/marcusfontana_educacaoeinclusaodepessoascegas.pdf.         [ Links ]

Tecnologia Assistiva para cegos

Tecnologia assistiva em saúde para cegos: enfoque na prevenção de drogas1

Assistive health technology for the blind people: a focus on drugs prevention

Tecnología asistiva en salud para ciegos: enfoque en la prevención de drogas


Kariane Gomes Cezario I; Lorita Marlena Freitag PagliucaII
I Enfermeira. Ex-bolsista PIBIC/CNPq. E-mail: kariane_gomes@yahoo.com.br;
II Enfermeira, Doutora, Professora Titular da UFC. Pesquisadora do CNPq.




RESUMO
Diante da nocividade das drogas aos indivíduos e da vulnerabilidade dos cegos a elas, em virtude de condições favoráveis, objetivou-se desenvolver e avaliar Tecnologia Assistiva em Saúde, acessível a esta clientela. Estudo de desenvolvimento e avaliação de Tecnologia Assistiva em Saúde, sobre a prevenção ao uso de drogas entre cegos, realizado em uma associação de cegos, em Fortaleza, em abril de 2007. Participaram cinco homens, que apreciaram o recurso tecnológico constituído do texto educativo Drogas: Reflexão para prevenção, utilizado em programa de computador de síntese de voz (Dosvox). Seu conteúdo abordou os principais tipos de drogas, efeitos físicos, psicológicos e sociais, além de meios de prevenção. Fez-se avaliação por meio de depoimentos. A Tecnologia Assistiva foi considerada informativa, satisfatória e alcançou o objetivo proposto. Neste tipo de recurso, a educação em saúde foi vista como válida.
Palavras-chave: Drogas Ilícitas. Tecnologia. Educação em Saúde. Portadores de Deficiência Visual.

ABSTRACY
In view of the noxiousness of drugs to individuals and blind people's vulnerability to them, due to favorable conditions, this study aimed to develop and assess Assistive Health Technology accessible to these clients. Development and assessment study of Assistive Health Technology, about the prevention of drugs use among blind people, carried out at an association of blind people in Fortaleza, Brazil, in April 2007. Participants were five men who assessed the technological resource, which consisted of the educational text Drugs: Reflection for prevention, used in a voice synthesis computer program (Dosvox). Its content addressed the main kinds of drugs; physical, psychological and social effects; besides prevention means. Assessments were made through testimonies. The Assistive Technology was considered informative, satisfactory and reached its objective. In this type of resource, health education was seen as valid.
Keywords: Street Drugs. Technology. Health Education. Visually Impaired Persons.

RESUMEN
Ante la nocividad de las drogas a los individuos y la vulnerabilidad de los ciegos a ellas, en virtud de condiciones favorables, la finalidad fue desarrollar y evaluar tecnología asistiva en salud, accesible a esta clientela. Estudio de desarrollo y evaluación de Tecnología Asistiva en Salud, sobre la prevención del uso de drogas entre ciegos, realizado en una asociación de ciegos, en Fortaleza, Brasil, en abril de 2007. Participaron cinco hombres, que apreciaron el recurso tecnológico, que constituyó del texto educativo Drogas: Reflexión para prevención, utilizado en programa de computadora, de síntesis de voz (Dosvox). Su contenido aborda los principales tipos de drogas; sus efectos físicos, psicológicos, e sociales; además de medios de prevención. La evaluación se efectuó mediante testimonios. La Tecnología Asistiva fue considerada informativa, satisfactoria y alcanzó el objetivo a que se propone. En este tipo de recurso, la educación en salud se consideró como válida.
Palabras clave: Drogas Ilícitas. Tecnología. Educación en Salud. Personas con Daño Visual.

 
 
INTRODUÇÃO
As drogas, chamadas substâncias psicotrópicas ou psicoativas, são nocivas ao organismo e alteram seu funcionamento principalmente no nível do sistema nervoso central1. Representam, pois, um malefício na vida dos usuários, por provocarem desestruturação fisiológica, psicológica e nas relações interpessoais.
Como se sabe, os cegos possuem as mesmas características de desenvolvimento que as demais pessoas. Desse modo, são também vulneráveis às drogas. Embora lhes falte a visão, isto não impede a convivência com diferentes grupos sociais, e a curiosidade de experimentar situações novas, pelo contrário, poderá até exacerbá-la. Qualquer indivíduo, diante de condições favoráveis, poderá desenvolver algum vício ou dependência2. Portanto, o uso das drogas independe de raça, cor, faixa etária ou nível econômico, ou seja, todos os indivíduos são vulneráveis.
De modo geral, a sociedade convive com o consumo e abuso de drogas e se preocupa com esta situação. Especificamente os profissionais de saúde, em decorrência da própria formação, sabem das graves conseqüências passíveis de advir com o uso destas, tais como: malefícios para o indivíduo e seu meio social, prejuízo biológico causado ao usuário, por se tratar de um problema de saúde pública e por gerar a marginalização do usuário perante a sociedade.
Estudo monográfico anterior mostrou que os cegos têm conhecimento precário sobre o tema drogas. Contudo, experiências e expectativas acerca da problemática estão presentes nesta clientela, o que justifica o desenvolvimento de ações dirigidas à prevenção3.
Como parte das suas responsabilidades, cabe aos profissionais de saúde, além do fazer técnico, desenvolver estratégias de promoção e manutenção da saúde, por meio de medidas preventivas adequadas à população4. Neste cenário, destaca-se o papel do enfermeiro como profissional capacitado para atuar em relação à problemática droga, seja no contexto da prevenção, mediante educação em saúde, seja no acompanhamento de usuários, pela participação no tratamento e reabilitação5.
Entre as estratégias possíveis no enfrentamento a este problema, está a criação de Tecnologia Assistiva (TA), entendida como todos os recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e assim promover vida independente e inclusão. Seus objetivos principais são gerar acessibilidade, qualidade de vida e inclusão, pois proporciona maiores possibilidades de independência, locomoção, educação, saúde, entre outros aspectos6.
Considerando a clientela objeto do nosso interesse, constituem-se recursos todos os materiais utilizados e adaptados ao cego e ao deficiente visual, entre eles a bengala, brinquedos, softwares, termômetro, entre outros. Por sua vez, os serviços traduzem-se na assistência profissional à pessoa com deficiência em que se seleciona, desenvolve ou utiliza uma Tecnologia Assistiva6. A Enfermagem presta assistência profissional a esta parcela da população e, para tornar sua assistência acessível, cria recursos tecnológicos, portanto apóia-se no suporte da Tecnologia Assistiva nos seus dois aspectos: cria recursos e presta serviço.
Ao se observarem os programas de combate às drogas, estes utilizam predominantemente papel e tinta ou imagens televisivas; deste modo, privam o cego do acesso à informação. Contudo, os cegos possuem algum conhecimento acerca das drogas. Este, porém, é limitado, pois reinterpretar uma comunicação elaborada por e para videntes raramente obtém pleno êxito visto que os elementos de elaboração do conhecimento são outros7. Basicamente, a comunicação com o cego se processa mediante utilização da audição e do tato. Por conseguinte, os materiais preparados e adaptados para estas pessoas devem possuir estas características.
Os cegos contam, atualmente, com variados recursos que auxiliam em seu processo de apreensão e aprendizagem dos principais conteúdos do conhecimento: materiais adaptados, Livro Falado, Sistema de Leitura Ampliada, Thermoform. Além disso, nos microcomputadores acessíveis, existe o Terminal Braille, Impressora Braille, Scanner de Mesa e, especialmente, os Sintetizadores de Voz, com destaque para o Sistema Operacional Dosvox, cuja grande aceitação pelos usuários, tanto em nível domiciliar quanto em nível escolar, tornou-o um dos mais utilizados em todo o país8.
O Dosvox destina-se a auxiliar os cegos a utilizar o computador, executando tarefas como edição de textos, leitura/audição de textos anteriormente transcritos, além da utilização de ferramentas de produtividade faladas. Como ferramenta na educação, proporciona formação cultural e tecnológica, permite acesso à leitura, ao domínio do computador e à aldeia global. Assim, para uma maior efetividade deste recurso, demandam-se ações que possam difundi-lo entre o maior número possível de usuários9.
Segundo evidenciado, estudos sobre o uso de drogas por cegos são escassos. Diante disto, e com base na importância da prevenção da dependência, objetivou-se desenvolver e avaliar a Tecnologia Assistiva em Saúde, informando sobre os malefícios do uso de drogas com o intuito de gerar reflexões e prevenção.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo de desenvolvimento e avaliação de Tecnologia Assistiva em Saúde, sobre a prevenção ao uso de drogas entre cegos. Estudos deste tipo têm como finalidade desenvolver recursos e serviços que contribuam para promover vida independente e inclusão de pessoas portadoras de deficiência. Nesta perspectiva, o recurso desenvolvido foi um material educativo sobre drogas, preparado em meio digital, e o serviço foi a utilização deste material por sujeitos cegos. O trabalho desenvolveu-se durante o período de fevereiro a abril de 2007.
Entre fevereiro e março de 2007, foi criado o recurso tecnológico. Realizou-se pesquisa bibliográfica nas bases de dados Scielo e Bireme, além do site Google Acadêmico, com a finalidade de obter materiais e artigos científicos, com publicação situada entre 1997 e 2007. O material coletado trouxe embasamento acerca da temática droga, e, após leitura atenta, os artigos foram fichados, fez-se a organização do índice de assuntos e, em seguida, procedeu-se à redação do texto, com vistas a atribuir ao discurso um caráter reflexivo e dialogal que permitisse maior aproximação entre o usuário e a tecnologia.
A pesquisadora participou de treinamento para utilização do Dosvox, tendo como facilitadora desta etapa uma usuária experiente do programa, cuja participação na pesquisa restringiu-se a esta etapa. Finalmente, instalou-se o Dosvox no computador portátil disponível para o trabalho e converteu-se o material produzido para arquivo acessível ao programa.
Para a etapa de serviço, que compreende a fase da assistência no desenvolvimento de Tecnologia Assistiva, solicitou-se o consentimento da Associação de Cegos do Estado do Ceará (ACEC) e, logo após, enviou-se o projeto ao Comitê de Ética e Pesquisa do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará, que o aprovou, sob o protocolo nº 126/06. Foram respeitadas as orientações para a pesquisa envolvendo seres humanos, conforme Resolução 196/96 do CNS, destacando-se respeito ao anonimato, não maleficência, direito de afastar-se da pesquisa a qualquer momento e acompanhar seus resultados. Providenciou-se, então, o termo de consentimento livre e esclarecido dos sujeitos, o qual foi lido e explicado pela pesquisadora e, em seguida, assinado por cada participante e, também, por uma testemunha vidente.
A fase de assistência ocorreu em abril de 2007 e teve como sujeitos homens cegos, sem restrição de idade. A opção pelo sexo masculino foi intencional já que o grupo feminino foi abordado em um outro estudo. Ao expressarem interesse em participar do trabalho, após convite aberto entre membros da ACEC, os participantes e a pesquisadora se encontravam. Neste momento era disponibilizado o recurso eletrônico contendo texto sobre droga em sala reservada. O cego procedeu à escuta atenta e interação com o recurso tecnológico, com a pesquisadora atuando como facilitadora em caso de dúvidas sobre o texto ou de dificuldades em manusear o computador, atuando assim na fase de assistência da tecnologia.
Para a avaliação da Tecnologia Assistiva, o participante foi convidado a responder às seguintes perguntas: Qual sua opinião em relação ao conteúdo do texto? Em relação ao tempo de execução? O que você teria a acrescentar ao texto? O que você teria a retirar do texto? Qual sua opinião em relação à educação em saúde utilizando o Dosvox? Estas entrevistas foram gravadas com consentimento do sujeito, posteriormente transcritas e organizadas na seqüência das questões, sendo selecionados trechos das falas que expressavam juízo de valor favorável e desfavorável quanto ao recurso tecnológico apreciado. Não foi avaliada a fase de assistência da tecnologia, pois se pretende que na sua finalização este seja um recurso auto-instrucional, dispensando a presença da enfermeira.
O número de participantes foi estabelecido por saturação, que consiste em um processo de coleta de dados a ponto de se obter uma sensação de encerramento, porque os dados novos trazem informações repetidas10.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A Tecnologia Assistiva em Saúde compôs-se da criação de um recurso tecnológico, um texto denominado Drogas: Reflexão para prevenção, com abordagem reflexiva e dialogal sobre as drogas, seus principais tipos, efeitos físicos, psicológicos e sociais, além de meios de prevenção. Este texto foi disponibilizado por programa de computador específico para a clientela cega, chamado Dosvox, que transforma o texto digitado em síntese de voz, para, deste modo, tornar acessível seu conteúdo aos cegos.
Sua avaliação contou com a participação de cinco homens cegos, na faixa etária entre 17 e 37 anos. Após contato com a referida tecnologia, procederam à sua avaliação, respondendo aos questionamentos da pesquisadora no referente ao conteúdo do texto em geral e ao método em si. A seguir, expõem-se os resultados em categorias conforme depoimento dos participantes.
Em relação ao conteúdo do texto:
Os participantes avaliaram o conteúdo do texto como abrangente e completo nos pontos destinados a abordar: família, prevenção, tipos de usuário de substâncias, principais drogas e seus aspectos mais relevantes. Pelo caráter dialogal e reflexivo do texto, segundo um dos depoimentos, era como se estivesse vivenciando cada etapa percorrida pela narrativa. Apesar de quase todos os depoimentos afirmarem que o conteúdo estava plenamente satisfatório, um deles sugeriu uma exploração mais pormenorizada dos aspectos relativos diretamente às drogas em detrimento dos aspectos familiares e sociais.
[...] o texto realmente foi completo, de uma amplitude muito grande. (P1)
[...] acho que deveria resumir essa parte da família e explorar mais a parte das drogas em si. Essa parte todo mundo já sabe e a outra não. (P2)
[...] senti como se tivesse vivendo cada momento, passando por aquilo. Simplesmente achei interessante. (P3)
Ao desenvolver o texto, com linguagem que se aproxima do diálogo e gera reflexões, procurou-se valorizar a premissa de que, no processo de interação com o cego, um dos pontos mais relevantes é a comunicação verbal, e esta deve estruturar-se na busca contínua do diálogo. Tal estratégia deve existir em todos os âmbitos da interação, incluindo-se o processo de ensino-aprendizagem, a exemplo da educação em saúde na prevenção do uso de drogas11.
Outro ponto extremamente importante nessa abordagem é a delimitação do conteúdo, o qual deve contemplar, na magnitude dos conhecimentos necessários à abordagem desta problemática, os efeitos, dosagens, danos, formas de utilização, compreensão dos motivos que levam ao uso, formas de tratamento, fatores de risco e proteção, populações de risco e políticas públicas12. Complementa-se esta linha de conteúdo enfatizando também o uso de drogas e as relações familiares e afetivas, DST/AIDS e aspectos pessoais/psicológicos do usuário ou potencial usuário13.
Por fim, considera-se relevante fornecer informações que diferenciem o consumo devido do indevido de substâncias, as drogas lícitas das ilícitas, os diferentes tipos de usuários, além de outros aspectos cabíveis à temática. Este tipo de informação abre espaço para um debate crítico e construtivo sobre a amplitude deste problema13.
Em relação ao tempo de execução:
Os participantes consideraram o tempo do recurso tecnológico satisfatório, diante das características particulares de reprodução das falas do Dosvox, que naturalmente torna o período de reprodução um pouco maior. Apenas um depoente opinou que o tempo está além do desejável, e recomendou a diminuição do texto para uma reprodução mais objetiva. Contudo, tal afirmativa não foi corroborada pelos demais participantes.
Foi o ideal. (P1)
[...] eu tô achando longo. (P2)
[...] as pessoas com deficiência visual, às vezes, têm o raciocínio um pouco mais lento, principalmente quando ela já nasce assim. Ela vai adquirindo lentamente o poder de usar a mente, rapidez, pra eles vai ser ótimo ser lento.(P3)
Como proposto por determinados autores, a construção de recursos educacionais acessíveis aos cegos, e aqui se inclui a educação em saúde, deve seguir algumas condições características desta clientela, como: atentar para as limitações de contato do cego com o ambiente físico onde este é inserido; manusear artefatos de diferentes texturas, estimulando, assim, desenvolvimento do tato8. Também é essencial o estímulo ao sentido da audição que é responsável por cerca de 75% das impressões sensórias percebidas pelo cérebro de uma pessoa cega14.
Observar tais aspectos deste sistema facilita extremamente a interação do cego com os microcomputadores, e pode tornar o diálogo usuário-tecnologia simples e acessível9, não somente no relacionado a uma acessibilidade física, mas também quanto às características da própria máquina, excluindo, na medida do possível, os termos técnicos, muitas vezes só compreendidos por profissionais da área da informática. Portanto, o sistema Dosvox, segundo um dos seus principais idealizadores, é extremamente acessível e favorável à clientela cega.
O que você teria a acrescentar ao texto?
Aqueles que mencionaram a necessidade de acrescentar algo ao texto sugeriram incluir depoimentos de familiares de usuários e/ou ex-usuários dependentes para dar um tom ainda mais real ao diálogo proposto pelo texto. Conforme consideram, o ambiente familiar vai muito além do lugar de criação e desenvolvimento inicial do ser humano, e é favorável ao compartilhamento de todas as experiências dos seus membros constituintes. Portanto, neste contexto, pode ser incluído o uso de drogas pelos filhos, por exemplo.
Apenas depoimentos de famílias que têm dependentes. (P1)
No texto, nada, tá completo. (P4)
[...] não tenho a acrescentar, eu fiz foi aprender com o texto. (P5)
No contexto do processo de criação e crescimento, os pais, quando detentores de sólidos valores, abertos ao diálogo e cuidadores dos seus filhos em todos os aspectos (pessoal, afetivo e espiritual), lhes proporcionam concretas oportunidades de um desenvolvimento saudável e distanciado de práticas pouco aconselháveis, tais como o uso de substâncias químicas. Desse modo, dentro da proposta de prevenção ao uso de drogas, trabalhar a família e estimular a valorização da sua importância deve ser uma das suas diretrizes mais relevantes15.
O que você teria a retirar do texto?
Os participantes apontaram que todos os pontos do texto tiveram profundo significado. Por conseguinte, não lhes pareceu necessário excluir nada. Uma voz discordante sugeriu resumir a parte referente a conselhos familiares e sociais em geral para explorar mais detalhadamente as drogas em si e seus efeitos relacionados.
Se eu fosse dar nota, eu daria nota 10. Ele está completo, completíssimo. (P1)
[...] era só diminuir mais essa parte social. (P2)
[...] não retiraria nada. (P3)
Apesar desta opinião contrária, sabe-se que, em uma família onde há um dependente químico, esta problemática afeta diretamente todos os seus membros e torna-se a maior dificuldade a ser superada neste ambiente. Fatores como violência física e verbal, dificuldades financeiras, desgaste emocional, frustração, entre outros, são freqüentes neste contexto. Entretanto, mesmo diante desta problemática, são raras as famílias que procuram ajuda e apoio psicossocial. Logo, de acordo com o exposto, não se pode dissociar a problemática droga das repercussões que esta causa, inclusive em âmbito familiar16.
Qual sua opinião sobre a educação em saúde utilizando o Dosvox?
A idéia de utilizar o Dosvox, que teoricamente é um meio de ampla divulgação, foi considerada criativa e merece ser mais explorada. Porém, conforme se observou no discurso dos cegos, também entre eles há dificuldades de acesso mais direto ao computador, pois este ainda é um meio considerado de elite, não acessível a todos. Assim, é preciso trabalhar a questão da inclusão digital entre eles. Por isso mesmo, outros meios, além do Dosvox, são sugeridos.
[...] é muito importante. Não que seja só no Dosvox, mas também em CD, tipo assim DVD, porque nem todo mundo tem acesso ao Dosvox. (P1)
[...] é bom porque a droga pode surgir não só no meio das pessoas que enxergam, mas no meio dos deficientes também. Porque os deficientes não são aqueles coitadinhos que o pessoal fala, então eu acho ótimo essa informação chegar até a gente, através do Dosvox. (P3)
[...] foi uma idéia boa, interessante, porque a gente tá ouvindo um CD gravado, não tem como voltar aquela coisa que você quer, tem que voltar uma faixa inteira do CD, e no Dosvox você escolhe só uma linha, pra ver o que você não entendeu. E é uma coisa boa pra nós que estamos usando realmente o computador, como qualquer outra pessoa dita normal o usaria e voltaria pra aquela palavra, sem esse tipo de dificuldade de compreender a leitura. É uma coisa muito válida que eu achei esse uso do Dosvox. (P5)
As tecnologias assistivas possuem diversas categorias que variam de acordo com a sua utilidade e com o tipo de deficiência com a qual se dispõe a trabalhar. A tecnologia trabalhada neste estudo, com o texto Drogas: Reflexão para prevenção no Sistema Operacional Dosvox, classifica-se, respectivamente, em Auxílio para cegos e Recursos de acessibilidade ao computador17.
Entretanto, existem limitações aos meios digitais de inclusão, sobretudo ao Dosvox, ferramenta com a qual se trabalhou neste projeto. Como ressaltado nos relatos de alguns participantes, a questão da utilização do computador e da internet como meio de educação em saúde à clientela com limitações visuais encontra dificuldades para a plena realização em virtude de alguns fatores, tais como: avanços tecnológicos nacionais nesta área são ainda muito precários em relação a outros países, e, no Brasil, o computador é um artefato relativamente caro, ou seja, nem sempre viável financeiramente aos cegos; e nas instituições de apoio e/ou ensino a estes, não são disponibilizados recursos de forma satisfatória a ponto de se dominar o uso desta tecnologia18.
Apesar dessas limitações, boa parte dos freqüentadores da ACEC tem habilidade com o programa Dosvox e necessita apenas de aprimoramentos. Desta forma, como se pode concluir, a utilização deste recurso na educação em saúde para a prevenção ao uso de drogas é válida, fato confirmado pelos depoimentos favoráveis a esta metodologia de trabalho. Contudo, nesta avaliação, devem-se considerar também as preferências pessoais, tendentes, muitas vezes, a selecionar um tipo de recurso com o qual já se está habituado, em detrimento de outra tecnologia nova que exige investimento e esforço pessoal para dominá-la.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com o exposto, foi criada e avaliada a Tecnologia Assistiva em Saúde constituída pelo texto educativo Drogas: Reflexão para prevenção. A tecnologia apoiou-se na estratégia de utilizar o programa sintetizador de voz Dosvox como meio acessível aos cegos para que estes pudessem, ao manusear livremente o computador, receber informações gerais e em todos os aspectos sobre a problemática droga, via texto reflexivo e dialogal que proporcionou o esclarecimento sobre os pontos mais relevantes da temática.
Todavia, para a clientela escolher livremente, todos os meios de Tecnologia Assistiva devem estar disponíveis, permitindo-lhe, assim, optar conforme as suas preferências. Dentro desse universo de possibilidades, que auxiliam no processo de educação em saúde, o recurso Drogas: Reflexão para prevenção, disponibilizado no Dosvox, foi avaliado pelo cego como adequado. Tal afirmativa é corroborada pelos depoimentos dos entrevistados.
Ações como esta reforçam o papel do enfermeiro como educador em saúde comprometido com a promoção do bem-estar e da autonomia de sua clientela. O trabalho foi extremamente gratificante pelo crescimento profissional e pessoal propiciado, como geração de conhecimento, superação de limites e reflexões éticas. É responsabilidade dos profissionais de saúde o cuidado em saúde mental de toda a população. Portanto, as demandas da clientela possuidora de necessidades especiais não podem ser negadas, sobretudo as dos cegos.
REFERÊNCIAS
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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Pelo dreito de ser criança

O que é?
O Programa pelo Direito de Ser Criança é uma ação realizada a partir da parceria entre a marca OMO (Unilever) e o Instituto Sidarta, que reconhecem e premiam instituições de ensino que valorizam a importância do brincar e do aprender pela experiência em suas práticas escolares. Vale ressaltar que o Programa reconhece iniciativas relativas ao brincar e ao aprender pela experiência que valorizem a simplicidade e a ação da criança, independentemente de recursos materiais aplicados.
Quem pode participar?
O Programa pelo Direito de Ser Criança é destinado aos profissionais de educação das escolas da rede pública e privada de todo o Brasil, que atuam com crianças do Educação Infantil e Ensino Fundamental Nível I.
A premiação vai contemplar duas categorias:
  • Selo Aqui se Brinca
Categoria destinada às escolas do Ensino Infantil
  • Selo Aqui se Aprende pela Experiência
Categoria destinada às escolas do Ensino Fundamental I
Ambas serão avaliadas por uma comissão de especialistas em educação que serão responsáveis pela seleção e análise de todas as escolas a partir de critérios previamente estabelecidos a partir do programa avaliativo, responsável pela geração de um referencial teórico e de indicadores das escolas acerca do brincar e do aprender pela experiência. O critério de avaliação será estabelecido mediante os cinco pilares conceituais do Programa
Direito de aprender através de brinquedos não estruturados Valoriza o tempo e o espaço do brincar na escola, a criança como sujeito desse brincar e a utilização de materiais de baixo custo, simples e essenciais.
Direito de viver o mundo através da experiência Valoriza a experiência individual e subjetiva, bem como a criança como sujeito de seu aprendizado.
Direito de estar em contato com a natureza Valoriza o contato dos alunos com a natureza e seus elementos.
Direito de experimentar o cuidado com o planeta e com a sociedade Valoriza a escola que adote práticas sustentáveis e socialmente responsáveis gerando posturas reflexivas entre os alunos.
Direito de vivenciar a cultura local Valoriza a escola que reconheça a cultura local de seus alunos e da região onde está inserida, destacando seus aspectos comunitários, festivos e de participação comunitária e familiar dentro da realidade e espaços escolares.
Premiação
No total, são 18 prêmios por categoria, elaborados especialmente para potencializar o brincar proposto, como Parques Modulares que buscam potencializar a interação e autonomia das crianças. Os parques são feitos com materiais sustentáveis e com a observação de todas as normas de segurança.
Além disso, cada uma das três primeiras colocadas de cada categoria poderão indicar uma segunda escola para receber um prêmio idêntico ao entregue aos vencedores.